Stephania

Fani, para os amigos. Ela mesma, a rapariga que mora comigo, a personagem que urge apresentar... Filha de um americano, com uma libanesa, nascida no Iraque, já viveu em muitos países, um dos quais o Iemen (aquele em que mais se sente em casa). Há sete anos que vive em Espanha (Alicante) e agora entrou na Escola Universitària de Turismo i Hotelaria da UAB. Fala mais linguas que sei lá o quê. Comunicamos numa mescla inintelegível para outros que não nós mesmas de Inglés e Castelhano.

Só a vim a conhecer no domingo (17/09)... Damo-nos bem, a mãe mudou-se para Barcelona e ela só veio morar para a vila para não ter que fazer o trajecto todos os dias. Então quase nunca está em casa. O que por um lado é bom porque partilhamos um estudio e assim tenho o quarto só para mim, mas que por um lado faz com que às vezes me enfade de estar em casa sozinha.

Bebe cerveja como se não houvesse amanhã. E como todos aqui, começa por volta da hora de almoço.

É um ano mais nova.

Através dela conheci o Ivan, um peruano fixónico, que não há dia santo que não toque cá em casa.


Aqui estão eles no nosso quarto/sala com a minha cama ainda muito erásmica (ou seja fundo de colchão e saco cama) ao fundo. Através do Ivan conheci o Joel, o primeiro catalão (tirando o professor obviamente) com quem tive o prazer de falar. Como é de uma terra pequena ainda que fale castelhano, muitas vezes saem-lhe palavras em catalão misturadas a meio da conversa (perdoem-me meninas mas deste não tenho fotos).

Eu e a Stephania saímos juntas pela primeira vez no dia 21 de Setembro (quinta), como não podia deixar de ser para uma festa erasmus. Encontrar a discoteca foi uma aventura. O David foi connosco, mas não sei qual de nós os 3 tava mais à nora. Tava lá TODA A GENTE, ou seja o pequeno mundo que eu conhecia até então: a minha turma de catalão e pouco mais.

Passadas duas horas a Stephania já estava podre de bêbada, sem gastar tostão e a meio da noite perdêmo-la para um madrileño.. Chegou a casa as 14h..